Mamografia de Alta Resolução
Mamografia com Magnificação
Câncer de Mama e a importância da mamografia
Pelo menos uma em cada dez mulheres terá câncer de mama este ano, segundo estimativas do INCA (Instituto Nacional do Câncer, no Rio de Janeiro).
As estatísticas indicam o aumento de sua freqüência tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
No Brasil, o câncer de mama é a principal causa de morte entre as mulheres.
Dos 467.440 novos casos de câncer previstos de serem diagnosticados em 2005, o câncer de mama foi o segundo mais incidente entre a população feminina, sendo responsável por 49.470 novos.
Sintomas
O sintoma do câncer de mama palpável é o nódulo ou tumor na mama, acompanhado ou não de dor mamária. Podem surgir alterações na pele que recobre a mama, como abaulamentos, retrações ou um aspecto semelhante à casca de uma laranja. Podem também surgir nódulos palpáveis na axila (linfadenomegalia).
Fatores de risco
História familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama, especialmente se um ou mais parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) foram acometidas na pré-menopausa. Entretanto, o câncer de mama de caráter familiar corresponde a aproximadamente 10% do total de casos de câncer de mama e cerca de 75% dos novos casos de câncer de mama não tem história familiar positiva da patologia. A idade constitui um outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), a ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos e a nuliparidade, constituem fatores de risco para o câncer de mama. A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada, é identificada como fator de risco para o câncer de mama.
Apesar desses fatores, não há como prever o desenvolvimento ou não do mal em alguém. Nesse contexto em que a doença não pode ser evitada, mas sim prevenida e curada se diagnosticada em fase precoce, é de extrema importância o conhecimento e a utilização das ferramentas de prevenção, como os exames que podem auxiliar na detecção da doença.
Detecção precoce
O exame clínico da mama e a mamografia são as formas mais eficazes para detecção precoce do câncer de mama. Quando realizado por médico treinado, o exame clínico da mama pode detectar tumor de até 1 (um) centímetro, se superficial. Este exame deve ser feito anualmente.
A mamografia é o melhor método para se diagnosticar o câncer de mama em uma fase inicial, antes que ele se dissemine para outros órgãos. Nesse estágio, em que o tumor habitualmente se encontra com menos de um centímetro, as chances de cura são da ordem de 95%. Não é necessário se preocupar com a dose de radiação recebida durante o exame, pois ela é desprezível se não for feito freqüentemente. Além disso, os tumores nas pacientes mais jovens costumam ser muito agressivos, portanto o diagnóstico precoce desta doença faz, na maioria das vezes, a diferença entre a vida e a morte.
A sensibilidade da mamografia está diretamente relacionada à idade da mulher: sendo maior nas pessoas que já amamentaram ou estão na menopausa, porque nesses casos há maior acúmulo de gordura no tecido mamário, facilitando a leitura do resultado, e menor nas pacientes jovens que possuem as mamas mais densas, dificultando a análise final.
Como rastreamento a mamografia de base deve ser realizada inicialmente aos 35 anos e anualmente após os 40 anos. Com exceção para as pacientes que tiveram parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) com câncer de mama.
Nestas o rastreamento deve ser iniciado dez anos antes da idade em que foi diagnosticado o câncer de mama na parente.
Os relatórios da Sociedade Americana do Câncer mostram que o diagnóstico por meio da mamografia pode reduzir a taxa de mortalidade em 31%, índice que pode ser considerado fantástico no contexto de uma doença fatal e com alta incidência como o câncer de mama.